O Salão Nobre da Biblioteca Municipal de Vila Verde acolheu no dia 31 de outubro , ao final da tarde, a tertúlia ‘Conversas Sobre o Senso comum: Os Ciganos’.
A sessão contou com a presença do psicólogo João Freire e de Maria
José Casa-Nova, docente da Universidade do Minho e com cerca de 50 pessoas que quiseram
juntar-se ao evento.
Esta iniciativa pretendeu, através de uma conversa informal, promover a reflexão e troca de ideias sobre temas que se enquadram no âmbito da intervenção do CPCJ, do Programa Escolhas em geral e, em particular do Projecto +Giro E5G.
Jornal o VilaVerdense
Esta iniciativa pretendeu, através de uma conversa informal, promover a reflexão e troca de ideias sobre temas que se enquadram no âmbito da intervenção do CPCJ, do Programa Escolhas em geral e, em particular do Projecto +Giro E5G.
Jornal o VilaVerdense
O Agrupamento de Escolas de Prado esteve muito bem representado neste evento, através de um elevado número de educadoras, professores/as e Direção, procurando todos aprender um pouco mais e perspectivando algumas pistas para soluções futuras, que permitam uma cada vez maior e melhor resposta educativa para os alunos ciganos no nosso agrupamento.
A Drª Maria José Casa-Nova esclareceu alguns conceitos, diferenciando muito bem integração de assimilação cultural e defendendo também que só poderemos falar em igualdade quando a mesma se traduzir em igualdade de acesso, processos, resultados e oportunidades e nós sabemos bem que a realidade ainda está muito longe disso...
Sabemos e sentimos que há ainda muito caminho a fazer, mas estamos dispostos a continuar e aperfeiçoar o que já se tem vindo a fazer neste Agrupamento.
O Dr. João Freire, psicólogo numa escola TEIP de Famalicão , onde existe uma significativa comunidade cigana referiu que o importante é não desanimar mesmo quando achamos que se esgotaram as estratégias e a capacidade de resposta dos profissionais e que todas as soluções imaginadas e concretizadas devem ser encaradas como transitórias, eficazes num determinado momento e contexto, mas que não poderemos "cristalizar" em práticas que não proporcionem uma resposta educativa justa para todos e culturalmente valorizada pela sociedade.
Isabel Macedo
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